sábado, outubro 28, 2006

Rui Veloso – A Espuma das Canções

Admiro a forma como Rui Veloso vive a música sendo um bluesman em Portugal. O sentimento expresso nas palavras que canta e na guitarra que toca respira os ares do blues clássico. Nem sempre as suas canções têm essa estrutura mas a forma como coloca e melodia a voz dão-lhe todo esse sentimento.

Fender e Gibson são as guitarras mais usadas e os amplificadores são geralmente Fender e Vox.

“Todo o tempo do Mundo” é um dos temas que prefiro numa carreira cheia de bons discos e sucessos populares. “Avenidas” e o novo “A Espuma das canções” são juntamente com “Ar de Rock” os discos que mais gosto.

Rui Veloso não sabe fazer maus discos. É um artista que se pode comprar sem se fazer primeiro uma escuta. Este estatuto foi conquistado ao longo de uma carreira com mais de 25 anos.

Na minha opinião, a rádio e a generalidade da imprensa não deu a importância devida a mais este grande disco de Rui Veloso. Este trabalho merece ser comprado e ouvido com toda a atenção.

Concertos dos 25 anos de carreira:

03 Novembro de 2006 – Coliseu do Porto – 22h
04 Novembro de 2006 – Coliseu do Porto – 22h
10 Novembro de 2006 – Pavilhão Atlântico – 22h

Site: Site: http://www.ruiveloso.net/

segunda-feira, outubro 23, 2006

GNR – 25 ANOS – CONTINUAÇÃO

AO VIVO:

25 – Outubro – Coliseu do Porto
31 – Outubro – Coliseu de Lisboa

Vale a pena ver os GNR ao vivo. As canções toda a gente conhece, a atitude é a melhor e deve-se ter sempre atenção ás “bocas” de Rui Reininho.

Gosto da sua frontalidade e ironia. É um artista.

Site: http://www.gnr-gruponovorock.com/

quinta-feira, outubro 19, 2006

Rocker crú

Pela guitarra descarrego o que me vai na alma, o que sinto, o que desejo, o que amo.

É assim que me vejo na música. É assim que a vivo.

Se alguém me vê ou ouve de outra maneira, então tente escutar novamente e pode ser que me descubra.

Obrigado pelas visitas e pelos comentários neste universo da minha musicalidade.

Obrigado a todos os que nos apoiam nos concertos e nos seguem por essas estradas fora.

Um abraço

Foto: David Rito (Coliseu de Lisboa)

Site: http://www.uhfrock.com/

segunda-feira, outubro 16, 2006

Motorhead – Kiss of Death

Os Motorhead são um caso único no mundo musical. O vocalista Lemmy é feio, canta mal e não tem papas na língua. No princípio de carreira era mais conhecido por ter sido roadie de Jimi Hendrix.

A mensagem, a atitude e o som agressivo fazem com que o culto à volta do grupo cresça de disco para disco. Lemmy, com sessenta anos, continua a ser um animal de estrada com energia para dar e vender.

Em “Kiss of Death” podemos ouvir mais uma série de riffs e batidas cavalgantes tocadas por Philip Campbell e Mikkey Dee. Os Motorhead não trazem, nem tentam trazer, nada de novo. Tocam um rock agressivo que vale por isso mesmo.

Este disco continua o grande trabalho entre a equipa Motorhead e Cameron Webb que produziu também o excelente albúm anterior “Inferno”.

A banda vive hoje um dos melhores momentos da sua carreira. Lemmy continua a evoluir, a tocar e cantar melhor em cada disco que grava. Ainda bem que fora de Portugal não se enterram vivos artistas só porque o são há muito tempo. No final é o público que escolhe.

Existe uma certa critica nacional que me faz confusão. Só o que é alternativo e ninguém ouve é que é bom… porquê? Não digo que seja mau, digo apenas que se um artista tem público é porque vale o público que tem. E isso deve ser respeitado.

Agrada-me a música “feia” e “desafinada” dos Motorhead e sobretudo agrada-me a forma como vivem essa mesma música sendo quem são e não tentado ser outra coisa qualquer.

http://www.imotorhead.com