The Cult - O Hard está de volta!
Este é um dos discos que marcou a minha adolescência. O Templo do Som entrou em minha casa, ainda em vinil, pela mão do meu pai, decorria o ano de 1989. Olhei para a capa, que ainda hoje é para mim uma das melhores capas de todos os tempos, e achei-a fantástica. Ouvi o disco centenas de vezes, decorei as letras, as malhas de guitarra, comprei um poster enorme que colei na parede por cima da minha cama, enfim... Este foi o primeiro disco que me fez ser fã de uma banda.
Adquiri os anteriores "DreamTime" (1984) e "Love" (1985). Até hoje sempre que sai um novo trabalho dos Cult compro sem hesitar. Mesmo os discos diferentes como "The Cult" (1994) soam-me maravilhosamente bem.
Ian Astbury é um poeta no melhor sentido da palavra e a sua parceria com Billy Duffy é uma das melhores da história do Rock. Duffy é para mim um génio da guitarra eléctrica, tal como o são Jimmy Page, Eric Clapton, Jimi Hendrix ou The Edge. Todos eles diferentes mas iguais a si próprios. O som caracteristico, as malhas ou riffs inconfundíveis mostram a alma destes homens transformada em som.
A combinação perfeita da guitarra Gibson Les Paul com o amplificador Marshall cativa-me como músico. É o que uso e
continuarei a usar. Duffy e Page ensinaram-me isto.
A carreira dos Cult é marcada por duas fases distintas. A primeira com "DreamTime" e "Love" mais gótica e experimentalista. A segunda começa no terceiro trabalho, "Electric" (1987), e resume-se a Puro Rock.
Com "Electric" os Cult quiseram conquistar a América e por isso após uma primeira gravação do disco no "Manor" em Oxfordshire a banda resolveu voltar a gravar o disco nos EUA, com um produtor Americano. O objectivo era tornarem o seu som mais Rock soltando-se dos tons Góticos do passado. O produtor escolhido foi Rick Rubin.
A forma de dar a volta ao som dos Cult passou por trabalhar uma secção ritmica mais directa e cerrada e por uma lavagem sonora ao guitarrista. Duffy que, até ai, tocava com um amplificador Rolland e uma guitarra Gretsch White Falcon processada por uma serie de pedais, gravou todo o disco com um amplificador Marshall e uma guitarra Gibson (alugada!).
O som crú e directo do disco marcou uma geração trazendo-nos sucessos como "Love Removal Machine", "Wild Flower" e "Lil`Devil".
A Gibson e o Marshall têm acompanhado Duffy desde então, mas, o Rolland e a Gretsch também, quando a banda toca ao vivo os temas dos dois primeiros discos.
Em "Sonic Temple" os Cult atingem o seu maior sucesso comercial. "Fire Woman" foi a canção do pulo e o produtor Bob Rock junta-se à dupla Astbury e Duffy, formando um trio perfeito que voltou a dar trunfos em "The Cult" (1994) e "Beyond Good And Evil" (2001).
Os Cult estão de volta à estrada com uma Tour mundial e a promessa de um novo DVD ao vivo e um disco de originais.
http://www.thecult.us/
Adquiri os anteriores "DreamTime" (1984) e "Love" (1985). Até hoje sempre que sai um novo trabalho dos Cult compro sem hesitar. Mesmo os discos diferentes como "The Cult" (1994) soam-me maravilhosamente bem.
Ian Astbury é um poeta no melhor sentido da palavra e a sua parceria com Billy Duffy é uma das melhores da história do Rock. Duffy é para mim um génio da guitarra eléctrica, tal como o são Jimmy Page, Eric Clapton, Jimi Hendrix ou The Edge. Todos eles diferentes mas iguais a si próprios. O som caracteristico, as malhas ou riffs inconfundíveis mostram a alma destes homens transformada em som.
A combinação perfeita da guitarra Gibson Les Paul com o amplificador Marshall cativa-me como músico. É o que uso e
continuarei a usar. Duffy e Page ensinaram-me isto.
A carreira dos Cult é marcada por duas fases distintas. A primeira com "DreamTime" e "Love" mais gótica e experimentalista. A segunda começa no terceiro trabalho, "Electric" (1987), e resume-se a Puro Rock.
Com "Electric" os Cult quiseram conquistar a América e por isso após uma primeira gravação do disco no "Manor" em Oxfordshire a banda resolveu voltar a gravar o disco nos EUA, com um produtor Americano. O objectivo era tornarem o seu som mais Rock soltando-se dos tons Góticos do passado. O produtor escolhido foi Rick Rubin.
A forma de dar a volta ao som dos Cult passou por trabalhar uma secção ritmica mais directa e cerrada e por uma lavagem sonora ao guitarrista. Duffy que, até ai, tocava com um amplificador Rolland e uma guitarra Gretsch White Falcon processada por uma serie de pedais, gravou todo o disco com um amplificador Marshall e uma guitarra Gibson (alugada!).
O som crú e directo do disco marcou uma geração trazendo-nos sucessos como "Love Removal Machine", "Wild Flower" e "Lil`Devil".
A Gibson e o Marshall têm acompanhado Duffy desde então, mas, o Rolland e a Gretsch também, quando a banda toca ao vivo os temas dos dois primeiros discos.
Em "Sonic Temple" os Cult atingem o seu maior sucesso comercial. "Fire Woman" foi a canção do pulo e o produtor Bob Rock junta-se à dupla Astbury e Duffy, formando um trio perfeito que voltou a dar trunfos em "The Cult" (1994) e "Beyond Good And Evil" (2001).
Os Cult estão de volta à estrada com uma Tour mundial e a promessa de um novo DVD ao vivo e um disco de originais.
http://www.thecult.us/
9 Comments:
Muito bem vindo. Que o próximo texto seja sobre um certo Disco!
Saudações musicais
Assim que tiveres os discos nas lojas podes contar com a capa e com o comentário no Fora Da Garagem
Abraço
Ok Ricardo, manda o link para fazer uma visita ao blog. Já tou a ouvir o cd dos Aside para fazer aqui o comentário. Conta com isso durante a próxima semana.
Abraço
Isso é que é ser Fã!!Parabéns pelo regresso. Um abraço.
vai mas é ouvir frank sinatra.................................................................................................................................................................................................pois é....!!!!lol
Parabéns pela iniciativa!!! É sempre bom relembrar no teu blog uma das bandas que vi ao vivo por volta de 1993 em alvalade...lindo..cerimony..earth mother..grande banda.tens bom gosto!!looool
fica fixe!um grande abraço e continua em frente!
Deles apenas ouvi "THE CULT", que me foi impingido por um amigo e, sinceramente, não gostei muito. Mas se dizes que esse disco marcou uma viragem na carreira deles, vou tentar ouvir os que o antecederam, pode ser que me façam mudar de opiniãio.
Olá Celso. Proponho que oiças "Love", "Electric" e "Sonic Temple". - Na Fnac estes cds estão disponiveis por + ou - 8€.
"The Cult" é um disco estranho, gravado numa fase estranha da banda. Se não fosse fã acho que também não iria muita à bola com eles se esse fosse o primeiro disco que ouvisse.
Um abraço
ACR
Boas! Grande post!
Para quem estiver interessado, existe um blog dos The Cult em portugues, com as últimas da banda.
Visitem em www.cult.pt.vu, e participem
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